Olhar com os olhos dos investidores é uma dica para quem quer saber a melhor forma de aporte para seu negócio
Uma ideia não sai do papel sem dinheiro. Com o produto e sua viabilidade validados, o empreendedor precisa de um investimento inicial para colocar a empresa no mercado. Existem várias formas de conseguir esse primeiro aporte, as principais opções de investimento para startups passam por familiares e vão até a abertura de capital, de acordo com o estágio do negócio. Por isso, é preciso entender o que cada um procura e avaliar onde sua solução se encaixa.
Olhar com os olhos dos investidores é uma dica para quem quer saber a melhor forma de aporte para seu negócio. Existem características esperadas para cada tipo, dos três fatores que todo investidor busca em uma startup, o que mais se destaca é a equipe empreendedora. Se você compõe um time engajado e com pessoas de diferentes áreas, provavelmente terá mais chances de investimento que outra equipe com uma ideia super disruptiva, mas composta por pessoas sem ambição.
Separamos quatro meios de investimento para que você possa avaliar qual deles é o mais adequado para sua startup.
1 – Dinheiro Próprio
Essa é a forma primária de investimento. Caso o empreendedor consiga bancar sua solução nos primeiros passos, não precisará procurar outras fontes de financiamento. O problema é que normalmente o dinheiro próprio nunca parece ser suficiente. Uma dica para quem pratica o auto-investimento é estipular um valor e trabalhar o máximo possível com ele, ou seja, obedecer o orçamento até que a empresa tenha lucros e a injeção de recursos possa diminuir gradualmente.
2 – Família e Amigos
Muitas das empresas iniciais saem do papel graças ao apoio de familiares e amigos. Mas tome cuidado, esse apoio deve ser visto como um investimento na ideia, sendo assim, o investidor – seja ele seu tio ou um colega da faculdade – deve estar ciente de que a solução pode não dar certo e você pode não ter como retornar o dinheiro com agilidade.
Se bem acordado, o investimento familiar é uma saída simples, pois não exige maturidade do negócio nem participação na empresa. Além disso, tem como vantagem a liberdade na forma de restituição do valor aportado.
3 – Investidor-anjo
Investidores-anjo são indivíduos que investem diretamente em negócios por meio de suas pessoas físicas. Geralmente, se reúnem em grupos de até cinco empresários e executivos bem sucedidos que procuram empresas atuantes em suas respectivas áreas de negócio. Diferente das opções anteriores, os investidores-anjo levam em consideração o estágio de desenvolvimento da solução, portanto, é importante que o empreendedor saiba como validar a ideia de sua startup e já a tenha estruturada.
O investimento é feito em troca da participação no negócio – em média entre 5 e 15%. Os valores variam entre R$ 50 mil e R$ 600 mil e, de acordo com a organização Anjos do Brasil, as startups que possuem inovação em suas ações, faturam menos de R$ 1 milhão ao ano e apresentam potencial de crescimento têm mais chances de serem escolhidas por esse tipo de investidor.
4 – Aceleradora
Existem, atualmente, diversos programas de aceleração no Brasil e no mundo, por isso, é preciso que o empreendedor se atente a como escolher a aceleradora ideal para sua startup. Além da metodologia, o que varia é a proposta dos programas: uns buscam soluções mais avançadas, outros priorizam uma determinada área, entre outras diferenças.
Para participar desses programas, os negócio passam por um processo de seleção que leva em conta a equipe, o mercado de atuação e o produto desenvolvido. Se escolhida, a startup passa, em média, três a seis meses recebendo o apoio de consultores e mentores. O valor recebido pelo empreendedor pode variar entre R$ 100 mil e R$ 200 mil reais e é dado em troca de participação da aceleradora na empresa – a sociedade permanece mesmo com o término dos programas.
Para se ter como exemplo, aqui no Darwin Starter, o investimento inicial é de R$ 170 mil em troca de 12% de participação no negócio. O programa é voltado para empresas que atuem nas áreas de fintech, seguros, big data e telecom, pois mantém parceria com grandes empresas dessas áreas, que auxiliam as startups com seu know-how e acesso ao mercado. Além disso, o programa oferece espaço para trabalho e benefícios que totalizam R$ 500 mil em produtos disponíveis.
Fonte: Administradores
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2 respostas
Muito bom o seu artigo
Ficamos contentes em saber que gostou. Continue acompanhando que teremos informações interessantes para empreendedores. Abraços
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