Acordo assinado ontem permitirá ainda à instituição acompanhar o pós-financiamento, prática que não é consolidada no Brasil. Entidade também disponibilizará garantias para empréstimos.
O Sebrae vai começar a analisar os pedidos de crédito por parte das micro e pequenas empresas (MPEs) no País a partir de uma parceria com o Banco do Brasil (BB). A entidade também acompanhará o pós-financiamento para prevenir inadimplência.
O acordo foi assinado ontem em Brasília e contou a com a presença dos presidentes do Sebrae e do BB, Guilherme Afif Domingos e Paulo Caffareli, respectivamente. A parceria irá disponibilizar empréstimos para fluxo de caixa no valor de R$ 8,2 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão por meio da linha Proger Urbano Capital de Giro – com recursos do Fundo do Amparo ao Trabalhador (FAT) – e R$ 7 bilhões via Capital de Giro Progeren, uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A assessoria de imprensa do Sebrae explica que a novidade da iniciativa é o acompanhamento dos pedidos de empréstimos por parte dos consultores da entidade. Eles irão avaliar a “real necessidade de financiamento” que uma empresa tem ou se o problema desta pode ser solucionado a partir de outras medidas administrativas.
Caso a demanda por crédito se confirme, o Sebrae vai avaliar os indicadores financeiros do pequeno negócio e estimar sua capacidade de endividamento saudável. Ao ser aprovada neste processo, a empresa estará apta a contratar o financiamento e poderá utilizar garantias oferecidas pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), do próprio Sebrae.
Com o Fampe garantindo a operação, o pequeno negócio poderá evitar de ter que conceder um imóvel ou uma boa parte de seu patrimônio como garantia ao banco, uma das principais queixas dos empresários no momento de contratar um empréstimo.
Também será feito um acompanhamento pós-crédito para prevenir que as empresas fiquem inadimplentes com os bancos. Caso o Sebrae identifique o negócio beneficiado esteja com queda de faturamento ou com algum atraso em suas obrigações financeiras, entrará em ação para buscar medidas de gestão que possam solucionar o problema.
Texto adaptado do original. Fonte: Fenacon
Parece ser um oportunidade de fonte alternativa de captação de recursos financeiros. Porém é fundamental o planejamento, pois captar recursos para pagar dívidas pode não ser uma boa alternativa. Seria interessante a captação como fonte alternativa para reduzir um eventual financiamento com taxas mais elevadas do que oferecem neste.
Alguns empresários ainda perguntam se precisam fazer escrituração contábil com balancete e balanço. A matéria informa que as empresas serão avaliadas em sua viabilidade econômica, será que não exigirão balanço da empresa?
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