Gastos com internet, telefone e mobilidade; confira cinco questões essenciais a serem observadas antes de mudar a empresa para um coworking
Em 2016, houve um crescimento de 52% na busca por espaços de coworking, segundo resultados do Censo Coworking Brasil. Com isso, esses locais se tornaram grandes aliados no auxilio da redução de custos de entidades de diferentes segmentos, uma vez que manter um escritório exige muito das finanças de uma empresa, além das mudanças na rotina corporativa.
“A primeira diferença entre o escritório próprio e um coworking é a privacidade. Esse ponto é muito importante: saber que vai dividir o espaço e conviver com outras pessoas”, afirmou a especialista e criadora do método “Como Criar um Espaço de Coworking de Sucesso”, Bruna Lofego.
Para ajudar empresários que estão pensando na possível utilização desses espaços, a especialista separou cinco dicas e cuidados que devem ser observados antes da migração de empresas para escritórios desse modelo.
1. Colaboração
Quando se pensa em escritórios compartilhados, é importante se ter em mente que a estrutura operacional do estabelecimento é coletiva e geralmente já está pronta. Assim, dependendo do local, é possível contar com serviços que ajudem na limpeza e no atendimento do escritório para facilitar a rotina dos funcionários.
2. Telefone
Busque descobrir o tamanho do tronco de ramais do espaço compartilhado e assegure-se de que todos tenham ramais virtuais para usar sem se preocuparem com a telefonia. Outra dica dada por Bruna é pesquisar lugares que ofereçam chip de celular e que reduzam o custo de ligações dos aparelhos.
“Ao imaginar que em um espaço de escritório compartilhado exista no mínimo 45 espaços disponíveis, raramente será possível que uma secretária dê conta em fazer o atendimento de todas as linhas individuais, podendo deixar passar alguma ligação importante”, alertou a especialista.
3. Internet
Assim como as linhas telefônicas, um cuidado especial também deve ser dado ao serviço de internet. “O tamanho da banda precisa estar de acordo com o trabalho que será exercido. Um profissional que atua com vídeos, por exemplo, necessita de uma taxa de transferência maior do que outro que usa planilhas e textos”, explicou.
4. Localização
A localização do escritório compartilhado também é algo a ser pautado. Trabalhar perto de casa faz muita diferença, principalmente no impacto da qualidade de vida. Por isso, dê preferência a locais que sejam de fácil mobilidade ou próximos a área que reside. “Evite locais de difícil acesso. Além da qualidade de vida e do tempo que você irá ganhar, gastará menos com gasolina e manutenção do carro. De repente, dá até para ir de bicicleta”.
5. Privacidade
Outro assunto recorrente para quem deseja adotar esses modelos de escritórios é a privacidade e a construção de uma rotina de trabalho. Para a especialista, é fundamental observar como são divididos os espaços e como é o comportamento de quem desenvolve suas funções no ambiente. Caso ocorra um conflito na adaptação e na concentração do funcionário, é recomendado o uso de salas privadas.
Fonte: Fenacon
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